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A História do Carnaval do Rio de Janeiro: de bailes de máscara ao maior espetáculo da Terra

  • Foto do escritor: guiarodrigoindio
    guiarodrigoindio
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

O Carnaval do Rio de Janeiro é sinônimo de alegria, cor e samba. Mas por trás das fantasias, desfiles e blocos, existe uma história fascinante que mistura tradição, cultura popular e a criatividade do povo carioca.


Entrudo
Entrudo

As origens: um carnaval à moda europeia

O carnaval chegou ao Brasil junto com os colonizadores portugueses, lá pelo século XVIII. A festa se inspirava no “Entrudo”, uma brincadeira popular em que as pessoas iam às ruas jogando água, farinha e até frutas umas nas outras. Era uma bagunça tão grande que o governo da época tentou proibir diversas vezes. Com o tempo, o Entrudo deu lugar a algo mais elegante: os bailes de máscaras, os desfiles de carros e as marchinhas inspiradas no carnaval europeu. No século XIX, os salões do Rio recebiam a elite em festas requintadas, enquanto o povo se divertia nas ruas com tambores, danças e fantasias improvisadas.


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O samba entra em cena

No início do século XX, o samba começou a tomar conta da cidade. Nascido nas rodas dos bairros populares, especialmente na região da Pequena África (atual Saúde e Gamboa), o ritmo veio das tradições africanas trazidas pelos descendentes de escravizados. Foi ali que figuras lendárias como Tia Ciata ajudaram a consolidar o samba como expressão cultural carioca. A batucada, que antes era marginalizada, foi ganhando espaço até se tornar o coração do Carnaval.


Deixa Falar
Deixa Falar

O nascimento das escolas de samba

A primeira escola de samba do Rio, a Deixa Falar, foi criada em 1928, no bairro do Estácio. Ela surgiu com a ideia de organizar o samba e transformá-lo em um desfile competitivo. A iniciativa deu tão certo que, poucos anos depois, surgiram outras escolas como a Mangueira, Portela, Salgueiro, Mocidade, Beija-Flor, cada uma com sua comunidade, suas cores e sua alma. Os desfiles começaram a crescer, ganhando arquibancadas, jurados e cada vez mais público. Nos anos 1980, foi inaugurado o Sambódromo da Marquês de Sapucaí, projetado por Oscar Niemeyer, e o carnaval carioca se consolidou como o maior espetáculo do mundo.


Cordão Bola Preta
Cordão Bola Preta

O carnaval das ruas

Mas o Carnaval do Rio não vive só de Sapucaí. Nas ruas, os blocos e bandas se multiplicaram. Alguns, como o Cordão da Bola Preta, existem desde o início do século XX. Outros, como o Monobloco ou o Sargento Pimenta, mostram que a festa se renova a cada geração. Hoje são mais de 500 blocos desfilando por toda a cidade, do Centro à Zona Sul, da Lapa à Zona Norte, levando música, alegria e diversidade para milhões de pessoas.


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Muito além da festa

O Carnaval do Rio é mais que um feriado. É uma celebração da criatividade, da resistência cultural e da identidade brasileira. Ele mistura luxo e simplicidade, tradição e inovação, samba e suor. A cada fevereiro, o Rio se transforma em um imenso palco onde todos são convidados a viver a alegria de ser quem são. E é justamente essa mistura que faz o Carnaval carioca ser eterno: uma festa do povo, feita para o povo, e que o mundo inteiro aplaude.

 
 
 

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